quarta-feira, 27 de julho de 2011

GABARITOS

GABARITO - GUERRA FRIA

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GABARITO - DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E ÁSIA


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DICA DE FILME: BOA NOITE BOA SORTE


Em plena Guerra Fria, mais especificamente, nos anos 1950, quando eclodia a Guerra da Coréia, o senador republicano norte americano Joseph McCarthy, através do Comitê de Atividades Antiamericanas, dava início  à chamada "Caça às Bruxas". Nesse caso, as "bruxas" do século XX, segundo os norte americanos, eram os comunistas, e as táticas usadas para persegui-los se assemelhavam á da Santa Inquisição: acusações indiscriminadas e sem fundamento, baseadas muitas vezes em meras suspeitas, criando um verdadeiro clima de terror no país. O alvo da política macarthista eram os intelectuais, artistas, líderes trabalhistas e cientistas  e para ele os norte americanos deveriam delatar esses "taridores" da pátria, infiltrados na sociedade.  Essa histeria anticomunista tinha bases sólidas? Obviamente, os EUA eram uma nação extremamente conservadora no que se referia ao comunismo. Dessa maneira, o fim da Guerra na Coréia, juntamente com a falta de bases sólidas, levou o senador ao ostracismo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

GABARITOS

GABARITO - ESTADOS UNIDOS NO SÉCULO XIX

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GABARITO - UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ

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GABARITO - IMPERIALISMO

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GABARITO - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

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GABARITO - REVOLUÇÃO RUSSA

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09 - C
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GABARITO - PERÍODO ENTRE GUERRAS

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18 - C
22 - A
26 - C
03 - C
07 - A
11 - A
15 - A
19 - C
23 - E
27 - B
04 - C
08 - C
12 - D
16 - E
20 - A
24 - B
28 - D



GABARITO SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

História Digital: Visita Virtual a Campos de Concentração [Imagens F...

História Digital: Visita Virtual a Campos de Concentração [Imagens F...: "Um dos assuntos mais polêmicos dos últimos 70 anos é o holocausto. Como esquecer a morte de milhões de judeus, ciganos, homossexuais e inimi..."

O MODELO IDEAL DO TOTALITARISMO

Como vocês perceberam, hoje eu estou focada no período entre guerras. O tema agora é o regime fascista, mais especificamente o nazismo. Nem vou publicar dica de filme, pois a lista é imensa e tenho certeza de que em algum momento vocês ou já assistiram ou vão assistir um falando sobre essa questão. Mas, se alguém quiser é só pedir.
Segue o texto
" No regime nazista ocorreram intervenções assustadoras na vida cotidiana das pessoas consideradas indesejáveis. Elas eram confinadas nos chamados campos de concentração, construídos especialmente para esse fim. Chegando aos campos, as famílias eram separadas: homens, mulheres e crianças seguiam para locais diferentes e, na maioria dos casos, nunca mais se reencontravam. Enfileirados, eram vistoriados pelos médicos nazistas, que separavam aqueles que deveriam ser mortos imediatamente - em geral os muito velhos, as crianças pequenas e os portadores de deficiências - daqueles que continuavam no campo.
Os homens selecionados para permanecer nos campos eram despidos e encaminhados aos chuveiros. Em seguida, tinham a cabeça raspada, bem como as axilas e genitália; depois eram “desinfetados” com panos embebidos em soluções químicas, que provocavam ardência na pele. Recebiam, então, uma nova roupa: caças velhas e paletós, tamancos e bonés. Os paletós possuíam triângulos coloridos para distinguir os diferentes tipos de prisioneiros dos campos: os judeus usavam triângulos amarelos; os prisioneiros políticos, vermelhos; os criminosos comuns, pretos; os homossexuais, rosa; os pacifistas e religiosos que se recusavam ao alistamento militar, violeta.
 Em barracões minúsculos, sem vidraças e sem aquecimento, eram alojados de seis a dez presos, que dormiam diretamente no chão de cimento ou em camas rústicas cobertas de capim. Devido à exigüidade do espaço, muitos perdiam seus lugares nas camas ou no chão quando se levantavam durante a noite para utilizar as latrinas improvisadas nos barracões. O sono dos prisioneiros era frequentemente interrompido pelos sentinelas nazistas, que determinavam repentinamente que eles mudassem de posição; os que não acordavam ou não obedeciam à ordem eram duramente castigados.
Às 5 horas da manhã, os prisioneiros eram despertados aos gritos e chicotadas. Organizados em filas, recebiam um pouco de café e seguiam para os campos de trabalho forçado. (...) Nos campos onde não havia trabalho, passavam horas realizando movimentos repetitivos em atividades aparentemente sem significação, como tirar e recolocar o boné. Se errassem algum movimento eram duramente castigados com chicotadas ou pauladas. Esse treinamento inútil e incessante destruía emocionalmente os prisioneiros, minando sua resistência psicológica.
Ao meio-dia, eles seguiam para novas filas, onde recebiam uma rala sopa de batatas. O alimento era despejado nas próprias mãos dos prisioneiros, ocasionando a perda de grande parte do líquido. Os mais afortunados possuíam pratos de latão, que também eram usados como privadas improvisadas, pois a autorização para usar as latrinas só era dada à noite.
(...) No final da tarde, todos eram enfileirados para a revista diária, que consistia apenas na contagem do número de vivos e eventuais mortos. Na havia chamada, ... os prisioneiros eram considerados apenas “figuras”.
(...) Debilitados física e emocionalmente, os prisioneiros dos campos de concentração raramente organizavam ações de resistência coletiva. Sua vida se restringia a uma luta incessante pela sobrevivência ou espera passiva pelo dia da morte anunciada nas câmaras de gás. Todos sabiam que milhares de outros prisioneiros já haviam sido mortos nessas salas, por asfixia; sabiam também que qualquer deslize poderia levar a essa morte horrível e, por isso, viviam constantemente tensos. Despersonalização, quebra de resistência física e psicológica, luta pelas simples sobrevivência – tudo isso fazia parte dos campos de concentração o modelo ideal do controle que os regimes totalitários visavam impor às pessoas”.
(Dreguer, Ricardo e Toledo, Eliete. História Cotidiano e Mentalidades. Atual Editora, 2000. p.144 -146)


DICA DE LEITURA OU FILME : AS VINHAS DA IRA

Seguida do descontrole dos Anos Loucos, a grande crise em 1929.
Não só a indústria, mas o campo foi duramente atingido. O livro de John Steinbeck aborda essa questão. O filme, bem, este é "antiguinho" (1940), mas cult.No site http://www.cineplayers.com/, encontramos uma crítica muito boa de Alexandre Cobal.
"O melhor trabalho de John Ford e um dos grandes clássicos do cinema de todos os tempos."
"Nos Estados Unidos após a Grande Depressão, milhões de americanos passaram a viver na miséria, tendo suas fazendas vendidas aos grandes bancos. A vida era horrível, e um senso de grande desumanidade era imperativo para essas pessoas. Vivendo como gado, indo e vindo atrás de um trabalho qualquer, por míseros centavos ao dia – o suficiente para poderem sobreviver, mas às vezes, nem isso!
É esse cenário infeliz que Tom Joad (o sempre inesquecível Henry Fonda, possivelmente no melhor papel de sua carreira ao lado de 12 Homens e Uma Sentença e Era uma Vez no Oeste) descobre logo no início de sua jornada. Voltando da prisão por homicídio depois de quatro anos, ele descobre a fazenda de seus pais abandonada, e descobre que eles estão prestes a se mudar para a Califórnia, terra das laranjas e do emprego fácil.
Então Vinhas da Ira vira... um road movie! Atravessando vários estados com esperança de emprego, toda a família de Joad – e mais um ex-padre – sobe em um pau-velho de um caminhão com tudo que pôde carregar da velha fazenda e parte em busca de um futuro melhor. Mal sabem eles que quanto mais andarem, mais difíceis vão ficar as coisas. O filme tem uma linha do tempo e um ritmo praticamente perfeitos nesse ato. Méritos de um roteiro bem adaptado e transposto para as telas, a partir de um romance do autor John Steinbeck. Os acontecimentos são fortes, vividos com intensidade, por causa de um dos melhores elencos que o cinema já viu.
Henry Fonda como o sofrido, mas sempre forte Joad, mostra as várias caras que uma interpretação histórica deve possuir. Suas últimas falas no filme são antológicas para o cinema – de arrepiar mesmo. John Steinbeck diz-se encantado pela sua interpretação após
assistir ao filme. Todos os integrantes da família têm cenas muito boas, mostrando o cuidado que o roteiro teve ao desenvolver cada um de seus personagens. Enfim, até as duas crianças, mesmo com tempo limitado na tela, têm passagens muito bonitas. Atores mirins geralmente são irritantes, ainda mais quando utilizados para fins emocionais.
O filme apenas não é perfeito porque... bem, este é um filme de John Ford. O diretor sempre exagerou no sentimentalismo, e aqui algumas passagens tornam-se quase que muito melosas. Ainda assim pode-se considerar que ele tenha conseguido ficar no limite do aceitável (coisa que em seu filme posterior, Como Era Verde Meu Vale, não aconteceu) em termos de forçar as lágrimas dos espectadores. Ora, o tema já é sofrível por si só, não foi necessário nenhum empurrão do diretor (com ritmo cadenciado e música de fundo apropriada, por exemplo). Os vilões – os exploradores donos das terras – e os mocinhos – todos os explorados – estão, como sempre nos filmes do diretor, bem definidos. Até mesmo o fato de Joad ter comitido homicídio é cuidadosamente bem justificado, para não haver dúvidas de seu caráter.
A parte técnica do filme é igualmente esplendorosa às interpretações e ao roteiro. O filme é um retrato belíssimo dos Estados Unidos na primeira metade do século passado, mesmo que visto do seu pior ângulo. As paisagens amplas, rios largos, plantações enormes, estradas longínquas, são todos elementos que embelezam o filme e o tornam ainda mais especial e imperdível de se assistir nos dias atuais. A trilha sonora também é muito decente, com belos temas que fortalecem as imagens e também as interpretações.
Estranho é o fato de o filme ter perdido o Oscar principal em 1941. Rebecca, de Alfred Hitchcock, acabou levando o prêmio. Rebecca é também uma obra-prima (embora mais pessoal e menor), mas mesmo seus personagens bastante complexos não chegam perto do desenvolvimento que todos os personagens de Vinhas da Ira possuem. A parte técnica do filme de John Ford também é muito superior e, finalmente, o próprio roteiro é mais sólido e bem montado. Talvez perdeu porque outro filme sobre a pobreza norte-americana vencera um ano antes: o fraco E o Vento Levou..., que possuí personagens vagos e irritantes, mas isso é outra história.
Em relação ao Oscar ainda, a verdade é que já no próximo ano a Academia resolveu consertar seu “erro”, elegendo como melhor filme em 1942 um trabalho de John Ford: Como Era Verde Meu Vale. Este sim, cheio de maniqueísmos baratos típicos do diretor e outros clichês inúmeros. Venceu  Cidadão Kane, aliás, uma grande injustiça. Isso também daria discussão para dar e vender, e não cabe aqui. De qualquer forma, hoje em dia, Vinhas da Ira é um filme amplamente mais lembrado que aquele trabalho posterior do diretor, provando, de certa forma, sua superioridade em todos os sentidos. Vale lembrar ainda que John Ford levou Melhor Diretor os dois anos consecutivos. Desde lá, seu nome não saiu mais da história do cinema.
Vinhas da Ira foi recentemente relançado em DVD no Brasil, e esta é uma grande chance para colocar os olhos no filme. É o melhor trabalho de John Ford. Cada elemento presente no filme – literalmente – é algo de assustador em termos de cinema. Sua mensagem humana, política, as interpretações, o roteiro. É um filme mais que obrigatório, um daqueles trabalhos onde não me importo de utilizar o já tão antes utilizado clichê: não se fazem mais filmes como este nos dias atuais. Como este, definitivamente não!"
'Eu estarei nos cantos escuros. Estarei em todo lugar. Onde quer que olhe. Onde houver uma luta para que os famintos possam comer, eu estarei lá. Onde houver um policial surrando um sujeito, eu estarei lá. Estarei onde os homens gritam quando estão enlouquecidos. Estarei onde as crianças riem quando estão com fome e sabem que o jantar está pronto. E, quando as pessoas estiverem comendo o que plantaram e vivendo nas casas que construíram, eu também estarei lá.'