terça-feira, 25 de outubro de 2011

EXERCÍCIOS ROMA

Continua sendo um assunto muito requesitado!
As questões mais recentes da fuvest estão sendo feitas em sala de aula. Se alguem quiser alguma orientação referente à elas é só manter o contacto.

 

ROMA


01)(FUVEST 01) “Em verdade é maravilhoso refletir sobre a grandeza que Atenas alcançou no espaço de cem anos depois de se livrar da tirania...Mas acima de tudo é ainda mais maravilhoso observar a grandeza a que Roma chegou depois de se livrar de seus reis.”  (Maquiavel, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.)
Nessa afirmação o autor
a) critica a liberdade política e a participação dos cidadãos no governo.
b) celebra a democracia ateniense e a República romana.
c) condena as aristocracias ateniense e romana.
d) expressa uma concepção populista sobre a antiguidade clássica.
e) defendeu a polis grega e o Império romano.

02)(PUC 02) Durante séculos, o Mar Mediterrâneo foi o centro comercial do mundo conhecido. Dominá-lo significava também exercer plena hegemonia política e militar. São exemplos da busca pelo controle do Mediterrâneo e de sua importância
a) as Guerras Púnicas, nos séculos II e I a.C., entre Roma e Cartago, que determinaram a plena expansão dos romanos e asseguraram-lhes o domínio da África.
b) as atividades mercantis, na Alta Idade Média, de cidades italianas, com Veneza ou Gênova, que se empenharam no estabelecimento de novas rotas oceânicas para o Oriente.
c) as colonizações desenvolvidas em território americano, a partir do século XV, por Portugal e Espanha, cujo objetivo era ligar o Atlântico ao Pacífico.
d) as guerras napoleônicas na Península Ibérica no princípio do século XIX, que ampliaram o comando francês sobre o norte e o centro do território africano.
e) as Guerras do Peloponeso, nos séculos V e IV a.C., que envolveram as cidades gregas de Atenas e Esparta, na busca pelo controle total da Península Balcânica.

03)(UEL 07) Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transformação acelerada das estruturas sociais ocorrida após a segunda guerra púnica atingiu em meados do século II a.C. uma fase em que se tornava inevitável a eclosão de conflitos declarados. A agudização das contradições no seio da organização social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma súbita eclosão das lutas sociais e políticas."  (Fonte: ALFÖLDY, G. A História Social de Roma. Tradução de  Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1989, p. 81.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes últimos. Este período iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sicília e terminou com a revolta de Espártaco.
II. As revoltas dos habitantes das províncias e dos itálicos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogêneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertação dos membros de uma camada social oprimida e não a libertação de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opressão do Estado romano.
III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidadãos romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa.
IV. Nas últimas décadas da República, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questão era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um único governante. A conseqüência última destes conflitos não foi a mudança da estrutura da sociedade romana, mas a alteração da forma de Estado por ela apoiada.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II.      b) II e III.    c) III e IV.   d) I, II e III.   e) I, III e IV.  

04)(MACKENZIE 11) “Quando se percorre a história das repúblicas, vê-se que todas elas foram ingratas com seus concidadãos: mas há menos exemplos disto em Roma do que em Atenas, ou em qualquer outra cidade de governo popular. Se se quiser conhecer a razão, creio que ela está em que os romanos tinham menos motivos do que os atenienses para temer a ambição dos concidadãos”.   (Nicolau Maquiavel, Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio)
Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadeiras se levarmos em conta que,
a) em Roma, passou-se por um grande período de estabilidade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fim da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na República; já em Atenas, a desconfiança em relação aos cidadãos remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os atenienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.
b) em Roma, o período de instabilidade remontava à época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava à época da República, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocratas, mas atraíam o apoio das massas com medidas populares.
c) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a República permitia livre acesso à política, por meio das magistraturas e das Assembleias, permitindo a participação política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a democracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes conflitos entre a ampla camada de não-cidadãos e a elite aristocrática.
d) em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a camada de plebeus, a maioria na cidade; já em Atenas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, a democracia era exercida por todos aqueles considerados cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políticas da cidade.
e) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no final da República, época em que a cidade já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em
Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eupátridas.

05)(UEL 08) Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra.    (Plutarco, Tibério Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 1991. p. 20.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se afirmar que a Lei da Reforma Agrária na Roma Antiga
a) proposta pelos irmãos Graco, Tibério e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular para uma nova eleição de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos.
b) proposta por Tibério Graco, tinha como verdadeiro objetivo beneficiar os patrícios, ocupantes das terras públicas que haviam sido conquistadas com a expansão do Império.
c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a única forma de colocar os plebeus numa situação de igualdade com os patrícios, grandes latifundiários.
d) era vista pelos generais do exército romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo firmado com Tibério.
e) foi proposta pelos irmãos Graco, que viam na distribuição de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do período republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida.
    
06)(UEM 10) Assinale o que for incorreto sobre os fatores que provocaram o enfraquecimento e a queda do Império Romano Ocidental.
a) A decadência do modo de produção escravista foi um dos fatores que provocaram a crise imperial.
b) O apoio dos soldados aos generais provinciais, em detrimento do imperador, contribuiu para a fragmentação do poder político no Império.
c) Os excessos de mão de obra e de produtos alimentícios arruinaram agricultores e comerciantes.
d) As invasões bárbaras minaram as forças imperiais e contribuíram para a decadência do Império Romano.
e) O aumento com gastos militares para guarnecer as fronteiras contribuíram para o enfraquecimento econômico imperial.

07)(FGV maio 07) “(...) os domínios (grandes propriedades) foram divididos em pequenas unidades, confiadas a granjeiros, chamados colonos, e o termo colonus, que outrora designava o agricultor, ou seja, o camponês proprietário, tendeu a se aplicar exclusivamente ao colono do grande proprietário.”  (Paul Petit, A Paz Romana, 1969.)
O texto descreve o campo, no mundo romano antigo:
a) No período que se segue à crise do século III d.C., quando a escassez de mão-de-obra inviabilizou o escravismo.
b) No momento da tentativa, malsucedida, de reforma agrária dos irmãos Caio e Tibério Graco.
c) No início da República, quando Roma foi inundada por enormes contingentes de escravos.
d) No final da conquista da Península Itálica, quando Roma ainda não passava de uma potência regional.
e) No auge do Império, quando o campo passou a produzir gêneros apenas para abastecer Roma.

08)(FUVEST 96) Comparando-se as civilizações da Antiguidade Ocidental (Grécia e Roma), com as da Antiguidade Oriental (Egito e Mesopotâmia), consta-se que ambas conheceram as mesmas instituições básicas, muitas das quais, aliás o Ocidente tomou do Oriente.Contudo, houve um setor original e específico da civilização greco-romana.Trata-se do:
 econômico, com novas formas de indústria e comércio que permitiram o surgimento de centros urbanos.
b) social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais baseadas no nascimento e na riqueza.
c) religioso, com o aparecimento de divindades com representação antropomórfica e poderes limitados.
d) cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões artísticas derivadas do uso da escrita.
e) político, com a criação de práticas participativas no poder e instituições republicanas de governo.

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