quinta-feira, 22 de março de 2012

DICA DE FILME: ALEXANDRIA



Eu não sei se já postei essa dica aqui, mas é um filme maravilhoso, e que pode dar várias dimensões históricas. Primeiro trata-se de Alexandria, fundada no Egito por Alexandre da Macedônia, com o objetivo de ser um polo cultural e "científico", dinamizador da cultura helênica. Segundo porque no período em que ocorre o filme, a cidade já estava sob domínio romano, num momento em que os cristãos ganham força. Esses cristãos passam a impor seus valores, entrando em conflito com os valores clássicos, e, portanto querem destruir a biblioteca de Alexandria e tudo o que ela representa. Terceiro porque o filme como arte e entretenimento também é muito bom.
Política, filosofia, intolerância, condição da mulher, história. Assistam! Assistam!Assistam



GABARITO ROMA

01 - B
05 - D
09 - A
13 - D
17 - D
21 - D
25 - D
02 - D
06 - B
10 - C
14 - E
18 - E
22 - C
26 - A
03 - B
07 - C
11 - E
15 - E
19 - A
23 - E
27 - D
04 - B
08 - B
12 - D
16 - B
20 - D
24 - E

quinta-feira, 15 de março de 2012

PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE O FILME "A DAMA DE FERRO"

Não sou crítica de cinema, mas respondendo a uma pergunta de uma querida aluna, a Iara, vou falar o que achei.
Se fosse para indicar para algum aluno de história, não perderia meu tempo. Nesse quesito, o de análise sobre a atuação política da primeira dama neoliberal britânica, ficou num plano menor. O enfoque foi a pessoa (obviamente pública) de Margareth Thatcher. Além do mais a cronologia do desenrolar dos fatos ficou extremamente confusa.
Quanto à atuação de Meryl Streep ... Mereceu mesmo o Oscar!
De qualquer maneira não colocaria pra assistir de novo. Não me arrebatou. Gostei de uma parte, e por isso publico aqui o comentário do crítico Marcelo Forlani, em 16/02/12, no UOL:

"Mesmo assim, sobram momentos para Streep brilhar. A primeira cena, com a ex-primeira ministra em uma lojinha de conveniência, é sem dúvida uma das melhores do filme justamente porque dá uma visão macro do cenário sem se preocupar em focar apenas na personagem principal. Mostra ao mesmo tempo a fragilidade em que a protagonista se encontra, a falta de caráter da sociedade atual e a sua indignação de viver nestes dias. Mas infelizmente não dá para parar por aí e começam os flashbacks que vão mostrar a vida pregressa da biografada, desde o tempo em que Margareth (interpretada em sua versão mais jovem por Alexandra Roach) passou de filha de um pequeno comerciante do interior a mulher mais poderosa dos anos 1980."

A CULTURA HELÊNICA

Que exprimia a arte grega? Em primeiro lugar, simbolizava o humanismo. Embora grande parte da escultura represente deuses, as divindades gregas existiam para o benefício do homem e, portanto, ao glorificá-las, ele glorificava a si mesmo. Tanto a arquitetura como a escultura encarnavam os ideais de equilíbrio, harmonia, ordem e moderação. Sua finalidade não era simplesmente estética, mas também política.

   De uma maneira ampla, a arte grega diferia de quase todos os povos. Antes de tudo era universal: o importante não era o indivíduo em si, mas tipos. Era também uma arte com objetivos éticos: não visava à mera decoração ou à expressão da filosofia individual do artista, mas um meio de enobrecimento da humanidade. Não se fazia distinção nítida entre ética e estética: o belo era bom e vice versa.

   Com o advento da cultura helenística, vários aspectos da cultura grega clássica foram alterados. As civilizações do Antigo Oriente Médio foram marcadas pelo absolutismo, pelo extremo naturalismo, pela negação do corpo e pela sujeição do indivíduo ao grupo. Isso refletiu-se, consequentemente, na arte helenística: os templos gregos, simples e dignos, deram lugar à palácios suntuosos e edifícios que simbolizavam poder e riqueza. Do mesmo modo, a escultura e a pintura mostravam tendências extravagantes e sentimentais. No entanto, foram os elementos gregos que predominaram.

GABARITO EXERCÍCIOS GRÉCIA

01 - B
08 - C
15 - B
22 - B
29 - D
02 - C
09 - E
16 - A
23 - B
30 - C
03 - D
10 - C
17 - B
24 - C
31 - E
04 - C
11 - B
18 - A
25 - A

05 - B
12 - B
19 - C
26 - A

06 - C
13 - A
20 - C
27 - A

07 - C
14 - C
21 - A
28 - D

quarta-feira, 7 de março de 2012

A EDUCAÇÃO DOS JOVENS EM ESPARTA

   O Estado espartano obrigava os pais esparciatas a confiar seus filhos homens a partir de sete anos de idade a uma espécie de internato, para que fossem educados todos juntos sob a supervisão de instrutores muito severos. Os meninos eram, então, treinados nos exercícios físicos e militares e comiam e dormiam em alojamentos especiais. Mal aprendiam a ler e escrever, porque a finalidade da educação que recebiam era fortalecer o corpo, acostumá-lo a suportar fome e sede, calor e frio, castigos e pancadas sem manifestar o mínimo sinal de dor.

   Aos doze anos, os jovens passavam a dormir e a fazer as frugais refeições com os soldados. Caso a fome os levasse a roubar, o furto, além de não ser punido, era louvado como prova de astúcia e coragem. Aos vinte anos, os esparciatas eram incorporados ao exército. Obrigados a se casar para gerar filhos, somente aos trinta anos podiam morar nas próprias casas. Mas até os sessenta anos tinham de continuar os exercícios militares para estar prontos em caso de guerra.

   Também as meninas eram submetidas a uma educação muito rígida. A força física era considerada uma qualidade fundamental para gerar filhos sadios e robustos. Em particular, tinham de praticar com os meninos os treinamentos físicos e a aprender a reprimir os sentimentos e as aspirações pessoais.
(Bonifazi, Elio; Dellamonica, Umberto. Descobrindo a História. São Paulo: Editora Ática, 2002. P 83.)

GABRITO ANTIGUIDADE ORIENTAL

01 - D
03 - A
05 - E
02 - D
04 - C
06 - C